domingo, 26 de fevereiro de 2012

Bolatti pede aumento no número de estrangeiros em torneios nacionais Assim como primeiro semestre de 2011, Inter conta com quatro gringos no elenco


Bolatti volante Inter (Foto: Tomás Hammes/GLOBOESPORTE.COM)Bolatti acredita que o calendário do Inter permite
que muitos atletas sejam utilizados (Foto: Tomás
Hammes/GLOBOESPORTE.COM)
Assim como ocorreu no primeiro semestre de 2011, o Inter convive com um problema para montar a lista de relacionados para os jogos válidos por competições nacionais. Com quatro estrangeiros no elenco – D’Alessandro, Guiñazu, Bolatti e Dátolo -, Dorival Júnior precisa alijar um dos gringos da concentração. Dátolo (que se recupera de lesão) tem sido o escolhido para ficar fora quando todos estão à disposição.

Bolatti evita criticar a CBF, que regulamentou a norma de poder ter apenas três estrangeiros por partida. O volante não esconde, porém, que gostaria de ver a liberação de todos os sul-americanos nos confrontos:

- É complicado falar sobre este tema. Mas seria bom ampliar para estarem os quatro em campo. Seria legal melhorar para incorporar até mais argentinos.

O volante fez questão de ressaltar que o Inter disputa muitas competições – Gauchão, Libertadores e Brasileirão em 2012 -, o que abre espaço para todos os atletas serem utilizados. Além disso, lembrou que ocorrem as lesões e suspensões, o que sempre abre espaço para outros jogadores.
Dos quatro argentinos do Inter, Guiñazu e Dátolo estão machucados.

No ano passado, ainda quando Roberto Siegmann era o vice de futebol do Inter, o dirigente levantou o debate. O dirigente pretendia se reunir com a CBF para modificar a norma. A tese de Siegmann tinha base no Mercado Comum do Sul (Mercosul), uma área de livre comércio entre os países sul-americanos e que rege o trabalho dos cidadãos nessas nações.
- Essa ideia surgiu em conversas que tivemos, cogitando essa possibilidade. Estamos atentos a este assunto. Será bom para o futebol sul-americano, dependendo da força econômica de um país, estes outros jogadores atuarem no continente – disse, na época.

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