por Diego Guichard
Enfim, o Inter lavou a alma e amenizou a derrota por 3 a 1 na Vila Belmiro, na última semana. Com uma atuação irretocável de Leandro Damião, autor de três gols, o time de Dorival Júnior aplicou 5 a 0 no The Strongest, na noite desta terça-feira, no Beira-Rio. Alcançou a maior goleada do clube em Libertadores.
Com o resultado, o time gaúcho assume provisoriamente a liderança do Grupo 1, com os mesmos seis pontos do The Strongest, mas com saldo superior.
Com o resultado, o time gaúcho assume provisoriamente a liderança do Grupo 1, com os mesmos seis pontos do The Strongest, mas com saldo superior.
Remotivado, o Inter se volta para o Campeonato Gaúcho, mesmo que o foco seja a Libertadores. A equipe enfrenta o Juventude sábado, às 16h, no Beira-Rio. Na próxima segunda-feira, embarca para a Bolívia, onde fará praticamente uma final contra o próprio The Strongest, mas nos 3,6 mil metros de altitude de La Paz. Na quinta-feira, Juan Aurich e Santos duelam no Peru e fecham a terceira rodada.
Damião foi o grande nome da noite de Libertadores, com três gols (Foto: AP)
Início avassalador
Sem D’Alessandro, lesionado, Dorival escalou Dátolo na função e deu a braçadeira de capitão para Tinga. O detalhe é que o camisa 10 titular realizou tratamento médico até instantes antes da partida. Aguardou a chegada do grupo para emitir apoio e assistiu a partida das cabines do estádio.
Já a equipe boliviana entrou posicionada no 3-6-1, praticamente toda postada antes da linha de meio-campo, com exceção do centroavante chileno Sebastian Gonzàlez. Enquanto tentava ensaiar uma retranca, logo viu o Inter abrir o placar, aos quatro minutos. E foi em um golaço de Dagoberto. Após lançamento preciso de Oscar, o atacante matou no peito e bateu de primeira, naquelas batidas com raiva. A bola rebateu no travessão antes de entrar.
Embora The Strongest signifique em português “o mais forte”, faltava força física aos bolivianos. Os colorados levavam sempre vantagem em divididas ou na velocidade. Nessa perspectiva, tratou logo de a ampliar o marcador.
O voo de Damião
Aos seis minutos, Leandro Damião voou na área para desviar cruzamento de Dátolo. Naquele momento, o camisa 9 emendava a quinta partida seguida com gols. De quebra, se tornava o maior artilheiro do clube em Libertadores.
A reação do The Strongest foi de indignação. Enquanto os colorados se abraçavam no meio-campo, o goleiro Daniel Vaca deu um balão na bola para cima. Bateu palmas, esbravejou contra a própria defesa.
Em um ímpeto incomum, o time boliviano reagiu a bronca em apenas um momento na primeira etapa. Foi em um chute tímido de Pablo Escobar, aos 13 minutos, por cima da meta.
O Inter passou então a tocar a bola, deixava o jogo correr com a posse de bola. Mesmo com a desvantagem, os bolivianos se retraíam, aguardavam no campo defensivo. Temiam uma goleada, que quase foi consolidada ainda no primeiro tempo, quando Tinga alçou por cima dos zagueiros e Damião testou pela linha de fundo.
Segundo tempo
E os bolivianos resolveram ser mais a abusados. O técnico Maurício Soria fez duas alterações no intervalo com o objetivo de tentar igualar o jogo, nem que fosse no volume em campo. Passou o sistema para o 3-4-3, Sacou Parada e Lima para os ingressos de Soliz e Marcos Paz.
Na teoria, funcionou a ideia de Soria. O time visitante passou a rondar a área colorada, o que resultou em vaias no Beira-Rio. Só que no primeiro contragolpe, gol do artilheiro. Damião recebeu lançamento de Dátolo e com a meta aberta, soltou a pancada. No desespero, Vaca conseguiu desviar, mas não defender. A bola sobrou limpa para o centroavante marcar.
O Inter trocava passes como bem desejava, tocava a bola de pé em pé. Tontos, o time adversário se esquecia de jogar futebol. Por sua vez, Oscar assumia a responsabilidade. Aos 28, achou Damião na área, que bateu seco, no canto. Marcava então o seu décimo gol em três edições de Libertadores.
Aos 35 minutos, Damião saiu ovacionado pela torcida ao ser substituído. Só que o reserva Jô entrou com o pé calibrado. Logo no primeiro toque, bateu da entrada da área e fechou a goleada em 5 a 0.
Na altura do Guaíba, o The Strongest se mostrou como um tigre manso, acuado. Resta saber se em La Paz a equipe será feroz contra o Inter. Será como uma decisão pela vaga às oitavas de final. Não faltará confiança ao Inter.
Sem D’Alessandro, lesionado, Dorival escalou Dátolo na função e deu a braçadeira de capitão para Tinga. O detalhe é que o camisa 10 titular realizou tratamento médico até instantes antes da partida. Aguardou a chegada do grupo para emitir apoio e assistiu a partida das cabines do estádio.
Já a equipe boliviana entrou posicionada no 3-6-1, praticamente toda postada antes da linha de meio-campo, com exceção do centroavante chileno Sebastian Gonzàlez. Enquanto tentava ensaiar uma retranca, logo viu o Inter abrir o placar, aos quatro minutos. E foi em um golaço de Dagoberto. Após lançamento preciso de Oscar, o atacante matou no peito e bateu de primeira, naquelas batidas com raiva. A bola rebateu no travessão antes de entrar.
Embora The Strongest signifique em português “o mais forte”, faltava força física aos bolivianos. Os colorados levavam sempre vantagem em divididas ou na velocidade. Nessa perspectiva, tratou logo de a ampliar o marcador.
O voo de Damião
Aos seis minutos, Leandro Damião voou na área para desviar cruzamento de Dátolo. Naquele momento, o camisa 9 emendava a quinta partida seguida com gols. De quebra, se tornava o maior artilheiro do clube em Libertadores.
A reação do The Strongest foi de indignação. Enquanto os colorados se abraçavam no meio-campo, o goleiro Daniel Vaca deu um balão na bola para cima. Bateu palmas, esbravejou contra a própria defesa.
Em um ímpeto incomum, o time boliviano reagiu a bronca em apenas um momento na primeira etapa. Foi em um chute tímido de Pablo Escobar, aos 13 minutos, por cima da meta.
O Inter passou então a tocar a bola, deixava o jogo correr com a posse de bola. Mesmo com a desvantagem, os bolivianos se retraíam, aguardavam no campo defensivo. Temiam uma goleada, que quase foi consolidada ainda no primeiro tempo, quando Tinga alçou por cima dos zagueiros e Damião testou pela linha de fundo.
Segundo tempo
E os bolivianos resolveram ser mais a abusados. O técnico Maurício Soria fez duas alterações no intervalo com o objetivo de tentar igualar o jogo, nem que fosse no volume em campo. Passou o sistema para o 3-4-3, Sacou Parada e Lima para os ingressos de Soliz e Marcos Paz.
Na teoria, funcionou a ideia de Soria. O time visitante passou a rondar a área colorada, o que resultou em vaias no Beira-Rio. Só que no primeiro contragolpe, gol do artilheiro. Damião recebeu lançamento de Dátolo e com a meta aberta, soltou a pancada. No desespero, Vaca conseguiu desviar, mas não defender. A bola sobrou limpa para o centroavante marcar.
O Inter trocava passes como bem desejava, tocava a bola de pé em pé. Tontos, o time adversário se esquecia de jogar futebol. Por sua vez, Oscar assumia a responsabilidade. Aos 28, achou Damião na área, que bateu seco, no canto. Marcava então o seu décimo gol em três edições de Libertadores.
Aos 35 minutos, Damião saiu ovacionado pela torcida ao ser substituído. Só que o reserva Jô entrou com o pé calibrado. Logo no primeiro toque, bateu da entrada da área e fechou a goleada em 5 a 0.
Na altura do Guaíba, o The Strongest se mostrou como um tigre manso, acuado. Resta saber se em La Paz a equipe será feroz contra o Inter. Será como uma decisão pela vaga às oitavas de final. Não faltará confiança ao Inter.
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